Campos Belos – MP fiscaliza diárias pagas ao prefeito Ninha.

Analise de documentação pelo MP busca sustentação para Inquérito Civil Público que verifica, entre outras coisas, o pagamento de R$ 37.800,00 (Trinta e sete mil e oitocentos reais) de diárias ao prefeito Ninha entre os meses de janeiro e setembro desse ano. Operação terá desdobramentos em São Domingos. Força tarefa dará inicio a Operação Tarja Preta no nordeste goiano.

    Roberto Naborfazan

   

Promotores André Luiz, Douglas Chegury e Paulo Brondi
Promotores André Luiz, Douglas Chegury e Paulo Brondi

   O Ministério Público de Goiás, através dos promotores Paulo de Tharso Brondi , Douglas Roberto Ribeiro de Magalhães Chegury  e André Luís Ribeiro Duarte recolheram, na tarde dessa quinta-feira, 17, documentos e computadores na sede na prefeitura do município de Campos Belos de Goiás e em um hotel da cidade. A operação servirá de base para o Inquérito Civil Público que analisará diárias pagas de janeiro a setembro desse ano ao prefeito Aurolino José dos Santos Ninha.

       A reportagem de O VETOR tentou falar com o promotor Paulo Brondi, da comarca de Campos Belos, mas ele teve que ir com urgência a São Paulo devido ao falecimento de seu Avô e só retornará na segunda–feira, 21.

      Em informações preliminares, o promotor da comarca de São Domingos, Douglas Chegury, integrante da força tarefa, disse a nossa reportagem que em nove meses foram pagos R$ 37.800,00 (Trinta e sete mil e oitocentos reais) de diárias ao prefeito e que há fortes indícios de irregularidades, mas que maiores esclarecimentos deverão ser dados após a análise criteriosa da documentação apreendida.

      Segundo doutor Douglas, a operação terá desdobramentos em São Domingos, onde serão analisadas diárias pagas na gestão do ex-prefeito Oldemar de Almeida Pinto Filho (PMDB). Além disso, afirma o promotor, essa mesma força tarefa, com auxilio de mais promotores da região, dará inicio no nordeste goiano a operação Tarja Preta, que desbaratou uma quadrilha especializada em fraudar e superfaturar vendas de medicamentos para prefeituras na região sul do estado, pois há indícios de que o grupo agia de forma regionalizada, tanto em Goiás quantos em vários outros estados.

 

 

 

 

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